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Por Adhemir Marthins

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

GRANDES PERÍODOS DA VIDA DE FRANCISCO DE ASSIS

GRANDES PERÍODOS DA VIDA DE FRANCISCO DE ASSIS
Por Frei Almir Guimarães
Temos o costume de consultar textos que fazem a cronologia da vida de São Francisco. Muitos livros sobre o Poverello apresentam fatos e acontecimentos ano após ano, desde o nascimento até a morte. Cesare Vaiani, OFM (Storia e teologia dell’esperienza spirituale di Francesco d’Assisi, Edizioni Biblioteca Francescana, Milano) em obra erudita faz a mesma cronologia, mas regrupada em grandes períodos. No fundo ajunta fatos e feitos em nítidos “capítulos” da história do Poverello, fases de sua vida. Apresentamos o trabalho em duas vezes.

1. Juventude ( 1181-1205) – Francisco cresce no meio da juventude de Assis. Estes são os anos da formação de seu caráter: pessoa alegre, brilhante, gosta de participar de festas com seus amigos. Exerce uma profissão: trabalha com o pai Pietro Bernardone, na loja de tecidos. Tendo viajado à França, aprende a língua francesa. Nos momentos de alegria servir-se-á deste idioma para exprimir sua alegria. Aprende a ler e escrever o latim. Participa do ambiente político e militar vivido por Assis. Toma parte numa batalha, é feito prisioneiro e, por fim, cai enfermo. Este período pode ser considerado como uma unidade. Dele possuímos informações genéricas. Nesse tempo, o jovem Francisco ainda não havia encontrado sua identidade.

2. A conversão (1205-1208) – Nesse período de sua “conversão”, Francisco muda de vida e se torna penitente. Os episódios deste período são, de modo particular, aqueles ele mesmo menciona em seu Testamento: o encontro com o leproso, a oração nas igrejas e o encontro com o Crucifixo de São Damião. Tudo indica que neste período Francisco está sozinho em sua busca.

3. A primeira fraternidade (1208-1216) – A Francisco se unem irmãos de diferentes estratos sociais. O crescimento interior de Francisco se fez em função da experiência positiva e criativa da fraternidade. O período é constituído pelos “anos mágicos” das origens da experiência fraterna. Francisco e seus primeiros companheiros nunca se esquecerão desse tempo. O período em questão pode ser caracterizado pela chegada dos irmãos que dão nascimento e vida à Fraternitas. Os irmãos que foram chegando constituíam, no dizer de Francisco, um dom do Senhor, presente inesperado. Trata-se de um elemento fundamental para que possa elaborar o projeto de vida. Este vai sendo delineado aos poucos. Os momentos importantes do surgimento da Fraternitas são os capítulos, reuniões de todos os irmãos que tinham lugar uma vez ao ano. Neste período não sai da cabeça de Francisco o ideal do martírio. No final dos anos aqui mencionados começam a surgir os primeiros problemas com o vertiginoso crescimento do grupo.

4. Expansão da Fraternitas e primeiras dificuldades (1217-1219) – A Fraternitas já se apresenta numerosa. Foi se transformando com a chegada dos irmãos “letrados” nos anos 1215/1216. Por ocasião do Capítulo de 1217, a Fraternitas passa a ter uma nova organização com a instituição dos “ministros provinciais” e com a estruturação em “províncias”. Começa a expansão além dos Alpes com uma primeira expedição mal constituída ou formada e a presença ultramarina melhor sucedida. Francisco encontra-se com Cardeal Hugolino que começa a intervir na Fraternitas, que aos poucos vai constituir-se em Religio/Ordo. Nesse período, registra-se a primeira intervenção oficial do Papa (Bula Cum dilecti, 11 de junho de 1218) que pode significar o surgimento de alguns problemas na Fraternitas/Religio. Se não houvesse problemas, tal Bula não teria sido escrita. Este período distingue-se do precedente pelo surgimento dos primeiros sinais de organização, pela expansão numérica e qualitativa e pelas primeiras intervenções da autoridade romana.

5. Oriente (verão de 1219-verão de 1920) - Francisco está no Egito, no acampamento dos cruzados. Depois do Capítulo de 26 de maio de 1219, no final do qual se decidiu o envio de irmãos para além dos Alpes, Francisco, por sua vez, parte para o Oriente. Entre as razões para esta viagem pode-se supor a permanência do desejo do martírio, a vontade de pôr em prática determinações do Capítulo que queria enviar os frades em missão, fora da Itália. Poder-se-ia se questionar também se não se tratava de uma fuga dos crescentes problemas assinalados no período anterior. A permanência no Oriente, ocasião em que Francisco contrai uma dolorosa enfermidade das vistas, parece ter sido uma experiência de grande importância em seu percurso e se apresenta como divisor de águas em seu caminho. Aproxima-se ele de um mundo distinto da christianitas onde sempre vivera, mundo fortemente religioso no contexto islâmico. Trata-se de uma experiência de caráter internacional, de modo especial no acampamento dos cruzados onde haviam pessoas de diferentes nacionalidades.
6. Retorno e pedido de demissão (setembro 1220) - Tendo sido chamado por alguns frades, ele mesmo muito preocupado com os problemas da Ordem, Francisco volta à Itália no verão de 1220. Obtém do Papa a determinação de que o Cardeal Hugolino venha a ser o protetor da Ordem e no Capítulo de São Miguel (29 de setembro de 1220) apresenta sua demissão.
 
Não estamos diante de um período, mas de um fato preciso e datado. A razão se explica pela mudança ou transformação que se verifica no relacionamento de Francisco com a fraternidade. Não se pode esquecer o peso “institucional”. Juridicamente, Francisco continua sendo referência para a Cúria Romana, como se verifica pelo fato de que ele elabora a Regra e busca sua aprovação. A demissão é vivida pessoalmente por ele como afastamento do governo da Ordem. Mostram-no suas inequívocas afirmações em Escritos datados desta época.

7. Anos de provação e de apostolado (1220-1224) - Aparecem dois elementos aparentemente contraditórios: de um lado uma atividade evangelizadora intensa, documentada em suas cartas circulares e, de outro lado um certo isolamento da Ordem como consequência de sua demissão. Fala-se de uma “crise” de Francisco. Algumas fontes assinalam-na como gravíssima tentação do espírito, que teria durado dois anos e o afastado dos irmãos. Embora aparentemente contraditórios os dois elementos caminhavam paralelamente. Repetimos: Francisco, depois de 1221 dedica-se ao trabalho de reelaboração da Regra que desembocará na Regra bulada de 1223, contando com a assistência do Cardeal Hugolino e provavelmente de alguns frades. Nesse labor, Francisco é contrariado pelo grupo dirigente da Ordem. Manifestam-se sintomas do avanço de enfermidades (fígado e estômago, além da doença das vistas). No período em questão emerge um Francisco que sofre no corpo e na alma. No final desse período situa-se o episódio de Greccio, a celebração do Natal (1223).

8. Os estigmas (setembro de 1224, no alto do Monte Alverne) - Aqui não se trata de um período, mas de fato singular. No âmbito de toda a trajetória de Francisco a estigmatização deixa marca profunda. Segundo Cesare Vaiani não se pode deixar de colocar o fato nessa “periodização” da vida de Francisco. O estigmas não constituem o centro da vida e da experiência de Francisco para o qual convergiria, como parecem crer alguns de seus biógrafos. O episódio coloca-se na esteira de todo um labor espiritual do Poverello e, quem sabe, se poderia dizer que os estigmas seriam uma resposta de Deus ao que Francisco estava vivendo. Depois do Alverne ele conhecerá a paz da cruz.

9. Os dois últimos anos (1224-1226) – Francisco vive cercado de alguns poucos companheiros que dele cuidam, protegem e, de certo modo, isolam-no da Ordem. Durante a estadia de cinquenta dias em São Damião, na primavera de 1225, dita o Cântico do Irmão Sol. Tem vontade de se ocupar novamente dos leprosos, como no começo, realiza um giro de pregações. O Testamento prova que mesmo demissionário não deixou de cuidar dos irmãos. No atual período, Francisco está muito doente e um pouco isolado.

10. A morte (3 de outubro de 1226) – Nas primeiras vésperas do domingo 4 de outubro, Francisco morre na Porciúncula, deitado na terra nua.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

CO MO EDUCAR OS FILHOS QUANDO OS PAIS TRABALHAM FORA?

Hoje, em nossa dica de #ComoSerFamilia, Padre Paulo Ricardo responde à pergunta do Fábio, que quer saber “como proceder com a educação dos filhos, quando marido e mulher trabalham fora o dia todo”.

Essa é também a dúvida de vários outros casais que nos acompanham e que enviaram para o nosso suporte questões muito parecidas. Ao respondê-las, Padre Paulo Ricardo convida você, que é pai e mãe, a revisitar as suas prioridades. Afinal, “as paredes de sua casa não vão educar seus filhos”.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

11 DE AGOSTO... SANTA CLARA DE ASSIS

Neste dia 11 de agosto, a Família Franciscana celebra Santa Clara de Assis, uma das Santas mais amadas, que viveu no século XIII, contemporânea de São Francisco. “O seu testemunho mostra-nos o quanto toda a Igreja é devedora a mulheres corajosas e cheias de fé como ela, capazes de dar um decisivo impulso para a renovação da Igreja”, dizia o Papa Bento XVI em 2010.

A história nos diz que o Papa Gregório IX escreveu as primeiras orientações para as mulheres da comunidade de Santa Clara. Mas depois Clara tomou as coisas em suas próprias mãos.

Na verdade, os historiadores católicos consideram Santa Clara a primeira mulher a escrever uma regra, ou um conjunto de diretrizes, para a sua comunidade religiosa. Numa época em que a maioria das comunidades religiosas viviam de acordo com regras escritas por homens, a decisão de Clara de compor uma regra para sua própria comunidade foi um gesto ousado.

São João Paulo II, falando  às Clarissas do Protomonastério de Santa Clara, falou da importância da vida contemplativa das Clarissas. “Não sabeis vós, escondidas, desconhecidas, quanto sois importantes para a vida da Igreja: quantos problemas, quantas coisas dependem de vós. É necessário a redescoberta daquele carisma, daquela vocação. Faz-se mister a redescoberta da legenda divina de Francisco e Clara”.

Neste especial, apresentamos uma coletânea de artigos para celebrar a memória de Santa Clara e também mostramos o quão admiravelmente se completa o binômio Francisco-Clara. “Seu profundo desejo de seguir Cristo e sua amizade fraterna e grande admiração por São Francisco de Assis a inspirou a deixar a vida aristocrática e rica da sua casa paterna para consagrar-se inteiramente a Cristo, pobre e humilde. Temos aqui um exemplo de como a amizade é um dos sentimentos humanos mais nobres e elevados, que a graça divina purifica e transfigura”, completa  o Papa Bento XV

Fonte: http://www.franciscanos.org.br/?p=92047

O QUE SIGNIFICA CATEQUISTA MISTAGOGO?

Mistagogia é um termo grego que significa “conduzir ao mistério”. Assim, o catequista mistagogo é um instrumento que facilita o encontro dos seus catequizandos com o mistério divino.

Cabe explicitar que este “mistério” não é um segredo inatingível. O Novo Testamento define “mistério” como o desígnio divino oculto em Deus desde todos os séculos (Ef 3,9), agora revelado em Jesus Cristo (Cl 1,26-27). Portanto, ser conduzido ao mistério é encontrar-se com a pessoa de Jesus Cristo, acolhendo o desígnio do Pai na força do Espírito Santo. A experiência cristã, portanto, não é um sentimentalismo vazio, nem um mero aprendizado teórico, mas a experiência viva que leva o fiel a aderir ao Reino de Deus, o projeto do Pai, assumindo a dinâmica renovadora da Páscoa: o mistério de morte e ressurreição (Rm 6,8-11; Fl 3,10-11).
 
Caminhos mistagógicos
 
O catequista mistagogo é aquele que se encontrou com o Senhor, assumiu o seu projeto em sua prática de vida e deseja, por um ímpeto interno, anunciar a experiência realizada (1Cor 9,16). Portanto, não basta mudar os métodos, se não tivermos catequistas que transmitam a verdadeira experiência de encontro com Cristo.

Três são os caminhos que contribuem para uma catequese mistagógica:

a) Oração. A catequese deve ser “permeada por um clima de oração” (DGC 85). O encontro catequético não deve se parecer com uma aula ou palestra, mas deve ser um espaço aberto para o diálogo com Deus. Qualquer conteúdo exposto deve ser interiorizado pela prece, sobretudo valorizando-se a espontaneidade e a criatividade.

b) Liturgia. Segundo o Concílio Vaticano II, toda a atividade da Igreja tem suas forças arraigadas na Liturgia. A catequese deve conduzir à vivência litúrgica, pois esta sintetiza a experiência cristã. Sobretudo aqui, destaca-se o uso de símbolos e gestos litúrgicos, pois estes afetam áreas do ser humano que o conteúdo racional não alcança. Uma catequese mais celebrativa e orante traz a força do significado dos ritos para dentro da catequese. Em nossa arquidiocese incentivamos o uso do Itinerário Celebrativo como componente essencial do itinerário catequético.
 
c) Palavra. Tanto a tradição da Igreja como as Escrituras são fonte da Palavra de Deus. Sobretudo, destaca-se a Bíblia, “livro por excelência da catequese”, como fonte primordial da atividade catequética. Ainda carecemos de uma catequese mais bíblica, do uso frequente da Escritura nos encontros, de uma intimidade maior no uso da Bíblia por parte do povo católico. Os documentos da Igreja têm insistido sobre a prática da leitura orante, como um caminho eficaz para o uso da Escritura na pastoral.

(*) Pe. Roberto Nentwig
(*) Coordenador da Comissão da Animação Bíblico-Catequética

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PROJETO: COMO SER FAMÍLIA

Um projeto para ajudar você a redescobrir a beleza da família católica e a buscar nada menos que o Céu!

Está na hora de riscar da sua vida os planos medíocres de realização neste mundo.

Gostaria de saber mais sobre #ComoSerFamilia?

Acesse o Link:

Primeiro Vídeo
Existe um tempo certo para casar? 
 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

DICA DE LEITURA

O CREDO DO POVO DE DEUS
Papa Paulo VI
 
Este livro é uma homenagem ao grande Papa Paulo VI em vista de sua beatificação, e um convite aos membros do povo de Deus a redescobrir a figura desse mestre e testemunha do amor de Deus. É também a oportunidade de nos reaproximarmos dos temas do Concílio Vaticano II, pouco mais de cinquenta anos depois de sua abertura.

A obra reúne trechos do magistério do Papa Montini, selecionados de discursos, mensagens, homilias, alocuções e outros documentos, articulados em seis capítulos, segundo a ordem dos pontos doutrinais expressos na sua profissão de fé, pronunciada em 30 de junho de 1968, na conclusão do Ano da Fé: cremos em um só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo; cremos em Jesus Cristo, Filho de Deus, centro da História; cremos no Espírito Santo, que é Senhor e dá vida; cremos em Maria, Mãe do Verbo encarnado e Mãe da Igreja; cremos na Igreja, povo de Deus peregrinante; cremos na vida eterna.

Trata-se de um encontro com o coração do Papa do Concílio, com a sua fé e o seu amor a Deus, à Igreja, ao ser humano. Um texto atual que revela o percurso que esse grande pastor indicou aos fiéis de ontem e de hoje.

Onde encontrar:  https://www.paulinas.org.br/loja/credo-do-povo-de-deus-o

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2016

Com o tema "Misericórdia na Família: Dom e Missão", a Igreja no Brasil convida as famílias para encontros especiais para celebrarem a sua missão, além de celebrações como Via-Sacra em família, celebração para o Dia dos Pais, Dia dos Avós e Dia das Mães.

 Através de subsídio preparado especialmente para este ano "  a 'Hora da Família', quer nos envolver nesse clima da misericórdia divina, com vistas à missão. Não pode ficar unicamente entre os grupos de Pastoral Familiar. A nossa criatividade pastoral deve nos inspirar para que esse conteúdo seja partilhado, multiplicado, servido, também, em muitos outros ambientes onde nem sempre a Palavra está presente: escolas, centros de saúde, meios de comunicação, prédios, associações de moradores, periferias", sugere o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa.

O assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família, padre Moacir Arantes, orienta que as equipes da Pastoral Familiar e agentes repassagem o "Hora da Família" 2016, com o valor de venda indicado de R$ 3,00. Desta forma, o material chegará a muitas famílias por um preço acessível, gerando assim um amplo processo de evangelização neste Ano da Misericórdia.

Para padre Moacir, o "Hora da Família" quer ajudar a todos a fazerem a experiência com a misericórdia de Deus. "Este subsídio precioso de estudo, reflexão e oração, nos convida a realizar nos grupos pastorais, de vizinhos, de amigos, ou na intimidade do nosso lar, importante reflexão a respeito das obras de misericórdia. Queremos conhecer um pouco melhor o jeito de Deus ser e agir com seus filhos e filhas, para que possamos transformar o nosso ser e nosso agir para com os outros", explica o sacerdote.

Confira os encontros:

1º Encontro - Criados por um Pai Misericordioso
2º Encontro - Criados na Misericórdia e para Misericórdia
3º Encontro - Procurados pela Misericórdia
4º Encontro - Família e Igreja, lugares da Misericórdia
5º Encontro - O perdão na Família– Fonte de reconciliação e libertação
6º Encontro - As obras de misericórdia na família e da família
7º Encontro - A família promotora da misericórdia na sociedade

Semana Nacional

O "Hora da Família" 2016 está em sintonia com a Semana Nacional da Família, que acontece de 14 a 21 de agosto, em todas as comunidades do Brasil. O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares, oferecendo roteiros de orações e cantos para motivar a atividade.


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

DEZ PEDIDOS QUE DEVEMOS FAZER A DEUS NA ORAÇÃO

1 – Que desde a manhã possamos sentir o Seu amor, para que a Sua alegria seja a nossa força durante todo o dia.
 
2 – Que Deus expulse de nosso coração as trevas do pecado e faça-nos alcançar a verdadeira Luz que é Jesus Cristo.

3 – Que Deus nos dê a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los.

4 – Que Deus faça de nossa vida um continuo sacrifício de louvor.

5 – Que possamos guardar sempre os Seus Mandamentos para que, pela força do Espírito Santo, Ele permaneça sempre em nós e nós Nele.

6 – Que Deus nos dê a Sua sabedoria eterna, para que ela sempre acompanhe o dirija os nossos desejos, pensamentos e trabalhos.

7 – Que Deus não permita que no dia de hoje sejamos motivo de tristeza para os que convivem conosco, mas causa de alegria para todos.

8 – Que Deus ilumine as profundezas de nosso coração para que não se prenda em desejos tenebrosos.

9 – Que agrade a Deus o cantar dos nossos lábios e a voz da nossa alma, e que ela chegue até Ele.

10 – Que sobre nós venha a Sua graça da mesma forma que Nele nós esperamos com fé e alegria.

Fonte: http://cleofas.com.br/dez-pedidos-que-devemos-fazer-a-deus-em-nossas-oracoes/

domingo, 7 de agosto de 2016

“Chuva” de vocações após a JMJ: 7 mil jovens dizem sim a Deus

Em um encontro vocacional do Caminho Neocatecumenal que reuniu aproximadamente 200.000 jovens em Cracóvia (Polônia), 3.100 homens, 4.000 mulheres e 2.000 famílias se mostraram dispostos a entrar em um seminário, na vida religiosa ou sair em missão para qualquer lugar do mundo.
 
O encontro foi realizado por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia, ocorrida na semana passada na cidade polonesa e que contou com a participação do Papa Francisco.

O evento do Caminho aconteceu em uma área do Campus Misericordiae, o mesmo local no qual foi celebrada a Vigília e a Missa de encerramento da JMJ.

Participaram deste encontro 8 cardeais e 33 bispos de diversos países, entre eles o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz (Polônia), que presidiu o encontro; o Arcebispo de Boston (Estados Unidos), Cardeal Sean O’Malley; o Arcebispo Emérito de Madri (Espanha), Cardeal Antonio Maria Rouco Varela; entre outros. Também estiveram presentes várias autoridades civis da Polônia.

O encontro foi guiado pelo iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, e o Pe. Mario Pezzi, responsáveis a nível mundial desta iniciação cristã de adultos. “Um grande aplauso ao Papa Francisco, que vocês não podem imaginar como gosta do Caminho”, disse Argüello no início do evento, ao recordar que o Pontífice os recebeu em audiência há apenas algumas semanas.

No encontro foi constantemente recordada Carmen Hernández, co-iniciadora do Caminho, que faleceu no dia 19 de julho, na Espanha. Argüello explicou brevemente como ambos iniciaram juntos o Caminho entre os pobres de Madri nos anos 60 e recordou algumas de suas contribuições mais destacadas, entre elas, o redescobrimento da “noite Pascal”, ou seja, a celebração da Páscoa durante a noite toda.

Depois, foi proclamado um Evangelho e Argüello pregou o querigma, a Boa Nova de Cristo morto e ressuscitado. “O cristianismo não conquista com a espada nem com a guerra, mas com o testemunho pessoal. O máximo que podemos dizer é: ‘Eu te conto acerca da minha vida’”, indicou.

Por sua parte, o Pe. Mario Pezzi recordou as palavras do Papa Francisco aos jovens durante a JMJ e explicou que graças ao Concílio Vaticano II nasceu o Caminho Neocatecumenal, um caminho gradual, progressivo que leva à fé.

O presbítero pediu aos jovens para não menosprezar “o dom que Deus lhes deu, fazendo-nos nascer em uma família cristã e no Caminho Neocatecumenal”. “Durante estes dias, escutaram o Papa Francisco dizer que quem cumpre todos os desejos do nosso coração é Jesus Cristo, que o mais importante é encontrar-se com Jesus Cristo, mas há um problema, como nos encontramos com Ele?”.

“Diante da situação da sociedade insegura e cada vez mais aterrorizada pelos acontecimentos que conheceis, Deus suscitou o Concílio Vaticano II, onde há 3 constituições dogmáticas que são o fundamento sobre os quais crescem a Igreja e a vida cristã: a liturgia participada, a celebração da Palavra de Deus e a Igreja como corpo de Cristo”.

O sacerdote também afirmou que “a Igreja rejuvenesce sempre em cada época e um exemplo disso são as realidades eclesiásticas nascidas pouco antes e depois do Concílio” e convidou aos jovens a não terem medo de dizer “sim” ao chamado de Deus.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/chuva-de-vocacoes-apos-a-jmj-7-mil-jovens-dizem-sim-a-deus-53337/

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Mês Vocacional reflete sobre o Ano da Misericórdia

 
Em agosto, a Igreja no Brasil tradicionalmente celebra o Mês Vocacional, que neste ano está em sintonia com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia e traz como tema “Misericordiosos como o Pai”.  

Conforme explicou ao site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, o Papa Francisco convocou o Ano Santo para que toda a comunidade de fé, toda a Igreja fosse lembrada sobre o modo de ser do Pai, que é misericordioso.
“É nesse contexto que a Igreja no Brasil mais uma vez se propõe a celebrar um mês vocacional, o mês de agosto”, ressaltou o Prelado.

Instituído em 1981, na 19ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o mês vocacional é um convite à reflexão sobre as diversas vocações: sacerdotal, religiosa, matrimonial e leiga.

Durante todo o mês, cada domingo é dedicado a uma vocação específica. O primeiro, ao ministério ordenado, em razão do Dia do Padre, celebrado juntamente com seu padroeiro, São João Maria Vianey, em 4 de agosto; no segundo domingo, quando se comemora o Dia dos Pais, a Igreja se volta para a vocação matrimonial; no terceiro, a vocação à vida consagrada, junto com a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora; no quarto, a vocação laical; e, caso haja quinto domingo, celebra-se o Dia do Catequista.

“Já é uma tradição nossa e da Igreja – acrescentou Dom Spengler –, durante o mês de agosto, recordar as diversas vocações e, nesse contexto do Ano Santo da Misericórdia, as diversas vocações vêm nos dizer aquilo que deve nos empenhar ainda mais, seja como leigo, na vida matrimonial, na vida consagrada e suas diversas expressões ou no ministério ordenado”.

Segundo o Arcebispo, “é por meio deste modo de ser de Deus ‘misericordioso’ que somos convidados, no mês de agosto, a refletir de uma forma mais intensa sobre as diversas vocações”.

Para o Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo (SP) e referencial da Pastoral Vocacional, Dom José Roberto Fortes Palau, vale recordar que toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina.

“É fruto do olhar misericordioso de Jesus, é dom de Deus para a Igreja. Aliás, como enfatiza o Papa Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja. De modo particular, a experiência de São Paulo destaca, sobremaneira, a importância da Igreja para o nascimento e a perseverança vocacional”, assinalou.

Por sua parte, o presidente da Pastoral Vocacional, Padre Elias Aparecido da Silva, aposta este mês vocacional como uma boa oportunidade para promover as vocações nas comunidades. De acordo com ele, é preciso aproveitar as “assembleias reunidas, grupos já formados, momentos de oração comunitária e até mesmo os atos devocionais para insistentemente propor que todos rezem pelas vocações, para que o Senhor da messe envie santas e numerosas vocações, e ainda provocar nossos adolescentes e jovens para que respondam com generosidade ao chamamento de Deus”.

Para rezar pelas vocações, segue a oração vocacional:
“Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: 'Vem e segue-me'! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada e religiosa. Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres e ministros. Dá perseverança a nossos seminaristas. Desperta o coração de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém”.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

04 DE AGOSTO... DIA DO PADRE

Hoje celebramos o dia dos Padres, na festa de São João Maria Vianney, patrono de todos os padres, o Cura ou Pároco da cidadezinha francesa de Ars. 

Parabenizo a todos os padres, com particular carinho, ao Padre Paulo Henrique Martins, o Pároco de minha Comunidade e aos Padres da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Como Igreja Arquidiocesana celebramos o dom da vocação de todos os nossos Sacerdotes que, apesar da fragilidade humana, são os escolhidos de Deus para comunicar o Amor Misericordioso do Pai a todos os que anseiam por vida e salvação em Cristo, formando comunidades de fé para evangelizar o mundo na comunhão e participação.

PADRE, "Jesus passou. Fixou seu olhar e te chamou. Não se esqueça do olhar de Jesus!".

Abraço em Cristo.

AGOSTO... MÊS DAS VOCAÇÕES

Neste mês a Igreja celebra as vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja.

Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi …”                                     (Jo 15,16)

Instituído na 19ª Assembléia Geral da CNBB em 1981, o Mês Vocacional tem como objetivos conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional. Presente na maioria das paróquias, a Pastoral Vocacional tem buscado celebrar este mês com animação e criatividade tendo sempre por fim suscitar novas vocações. Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação

Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais – Dia do Padre  
 
O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.

Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais
 
Neste  domingo  celebramos a  vocação  da família na pessoa do pai.   Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por  Deus a ser  testemunha  do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.
O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar.

Terceiro Domingo – Vocações Religiosas – Dia da Vida Religiosa
 
No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos vivos do Evangelho.
Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor.

Quarto Domingo – Vocações Leigas – Dia dos Ministérios Leigos
 
Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.
Ser leigo atuante é ter  consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a  caminhada  e  o  crescimento  das comunidades rumo a Pátria Celeste.. Assumir  esta vocação  é doar-se  pelo Evangelho  e  estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção.

Dia do Catequista
 
Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

Fonte: www.catequistalucimar.blogspot.com.br

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

DICA DE LEITURA

SENHOR, TENDE PIEDADE                        
O poder de cura da Confissão

Santo Tomás de Aquino ensina-nos: "É próprio de Deus usar de misericórdia e, nisto, se manifesta de modo especial a sua onipotência" (Suma teológica, II-II, q. 30, a. 4.). "Ide aprender o que significa: prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13). O Papa Francisco nos diz que "a misericórdia é a ternura de Deus." E a misericórdia de Deus se revela sobretudo no perdão de nossos pecados, pelo Sacramento da Penitência.


Neste livro, Dr. Scott Hahn, um mestre da Bíblia, com muita elegância e maestria, e de maneira convincente, nos mostra toda a beleza do Sacramento da Confissão e a necessidade que temos de nos confessar com frequência para experimentarmos o amor de Deus e a libertação que o perdão dos pecados nos traz. A fundamentação bíblica apresentada pelo autor oferece ao leitor um valor relevante neste tema.

DETALHES

Autor: Scott Hahn
Editora: Cléofas
Ano: 2016
Número de páginas: 192
ISBN: 978-85-84970-31-5
Formato: 14x21 cm
Tipo de papel: Pólen Soft
Acabamento: Brochura.
Idioma: Português (BR)
Preço: R$ 30,00

ONDE ENCONTRAR: http://loja.cleofas.com.br/senhor-tende-piedade.html#

CHAMADOS AO COMBATE

Um curta metragem produzido pela diocese de Phoenix nos EUA, sobre a crise na sociedade que estamos enfrentando por conta de uma masculinidade deficiente.
NÃO DEIXAR DE IR À MISSA.

Ainda que assistir à Missa semanalmente seja um preceito da Igreja, apenas um em cada três homens católicos assistem à Missa todos os domingos. Para um grande número de homens católicos, a sua negligência em assistir à Missa é um pecado grave, um pecado que os coloca em perigo mortal. 

A Missa é um refúgio na batalha espiritual, onde os homens católicos encontram o seu Rei, ouvem o Seu comando e são fortalecidos com o Pão da Vida. Toda Missa é um milagre onde Jesus Cristo está integralmente presente, um milagre que é o ápice não apenas da semana, mas de todas as nossas vidas sobre a terra. Na Missa, um homem agradece a Deus por Suas inúmeras graças e ouve Cristo enviá-lo de volta ao mundo para construir o Reino de Deus. Pais que levam os seus filhos à Missa estão ajudando de uma maneira muito real a assegurar a sua salvação eterna. 

Que sejamos aquilo que Deus nos chamou a Ser.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

PERDÃO DA PORCIÚNCULA: Saiba como obter a Indulgência Plenária hoje

Cada ano os fiéis que visitem uma igreja franciscana em qualquer lugar do mundo no dia 2 de agosto, Festa de Nossa Senhora dos Anjos, poderão obter a chamada indulgência plenária da Porciúncula. Para isto, além da visita, as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Papa. 
 
Em declarações para o grupo ACI, o Ir. Gonzalo Cateriano, ex-provincial dos Franciscanos Capuchinos no Peru, ressaltou o "grande desejo de São Francisco de Assis de que todas as almas se salvem" e que os fiéis "com piedade e devoção" recebam a indulgência cumprindo as disposições da Igreja.

O frade assinalou que "antigamente era muito difícil que a Igreja concedesse indulgências" já que só se obtinham em peregrinação a alguns lugares como Terra Santa e, portanto, foi um grande presente que São Francisco obteve por seu amor às almas.

"Agora o Perdão de Assis pode-se obter em todas as igrejas franciscanas do mundo desde a véspera da festa central", pontuou.

A concessão da Indulgência da Porciúncula se deu em 1216, quando São Francisco partiu para Perusa junto de outro frade para ver o Papa Honório III, depois de uma aparição do próprio Cristo e da Virgem rodeados de anjos na capela de Santa Maria dos Anjos em Assis.
Nesta aparição, o santo pediu ao Senhor que concedesse uma indulgência a quantos visitassem a Igreja dedicada à Virgem sob a devoção de Nossa Senhora dos Anjos. O Senhor aceitou e ordenou que se dirigisse a Perusa, para obter do Papa o favor desejado. O Santo Padre concedeu a graça.

Em 1966 o Papa Pablo VI publicou a Carta Apostólica "Sacrosancta Portiunculae ecclesia" com ocasião do 750º aniversário da concessão da indulgência da Porciúncula, onde expressou que "a instituição desta indulgência seja celebrada de maneira que verdadeiramente a Porciúncula seja aquele lugar santo onde se consegue o perdão total e se faz estável a paz com Deus".

Além disto, referindo-se às peregrinações que os fiéis realizam para o lugar, indicou: "queira Deus que a peregrinação, transmitida durante séculos, à igreja da Porciúncula, que Nosso mesmo Predecessor João XXIII empreendeu com ânimo piedoso, não termine mas que cresça continuamente a multidão de fiéis que acodem ali ao encontro com Cristo rico em misericórdia e com sua Mãe, que intercede sempre perante ele".

A pequena igreja conhecida como Porciúncula que São Francisco de Assis dedicou a Santa Maria dos Anjos, encontra-se dentro da grande Basílica que leva o mesmo nome desta devoção Mariana. A Basílica data dos séculos XVI e XVII.

Esta igreja foi a segunda morada do santo e de seus primeiros irmãos, assim como o lugar onde na tarde de 3 de outubro de 1226, São Francisco faleceu. Este também foi o lugar, onde no domingo de Ramos de 1211 São Francisco recebeu a consagração da Santa Clara, dando origem à ordem das clarisas, a rama feminina da família espiritual fundada por ele.

Nesta quinta-feira, 4 (Julho), o Papa Francisco irá a Assis como peregrino e visitará a Porciúncula para rezar e fazer um breve discurso.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/perdao-da-porciuncula-saiba-como-obter-a-indulgencia-plenaria-hoje-28745/

TRÊS CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO PARA UM CASAMENTO FELIZ

Às vezes me perguntam como fazer para que a família vá sempre adiante e supere as dificuldades. Eu lhes sugiro que pratique sempre três palavras, três palavras que expressam três atitudes: três palavras que os podem ajudar a viver a vida do matrimônio porque na vida do matrimônio há dificuldades.

O matrimônio é algo tão lindo, tão formoso, que temos que cuidá-lo porque é para sempre e as três palavras para isso são: com licença, obrigado e perdão.

1.- Com licença: Sempre perguntar ao cônjuge, a mulher ao marido e o marido à mulher: O que você acha, parece-lhe bem que façamos isto? Com licença... Nunca atropelar....

2- Segunda palavra: ser agradecidos. Quantas vezes o marido tem que dizer à mulher, obrigado; e quantas vezes a esposa têm que dizer ao marido, obrigado. Agradecer-se mutuamente porque o sacramento do matrimônio confere os esposos um ao outro. E esta relação sacramental se mantém com este sentimento de gratidão... Obrigado...

3.- A terceira palavra é perdão: É uma palavra muito difícil de pronunciar. No matrimônio sempre, ou o marido ou a mulher sempre têm algum erro. Saber reconhecê-lo e pedir desculpas, pedir perdão, faz muito bem.

Há jovens famílias, recém casados, muitos que já estão casados, outros estão por casar-se. Recordem estas três palavras que ajudarão tanto à vida matrimonial: Com licença, obrigado, perdão.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/em-cracovia-o-papa-francisco-oferece-3-conselhos-para-um-matrimonio-feliz-83887/

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

"O que tem maior valor aos olhos de Deus não é o efeito da ação do homem, mas a própria intenção com que ela é compreendida, bem como o sofrimento com ela relacionado." 
(Biografia de uma Santa: Faustina Kowalska. Ewa K. Czaczkowska)

quarta-feira, 13 de abril de 2016

SACRAMENTO DA PENITÊNCIA... IR AO ENCONTRO DOS FIÉIS.

A confissão é um encontro pessoal com o Cristo ressuscitado, por isso é um sacramento. Além disso, ensina o Catecismo, "mesmo do ponto de vista simplesmente humano, [a confissão] nos liberta e facilita a nossa reconciliação com outros" (1455). É importante, porém, que não se caia num psicologismo, pois o sacramento da confissão não é uma terapia, um momento de aconselhamento psicológico, uma ocasião para resolução de problemas emocionais, de superar os próprios complexos de culpa, etc. Não. A confissão, convém repetir, é um encontro pessoal com o próprio Cristo.

São João Paulo II, na Exortação Apostólica Reconciliatio et Paenitentia, de 02 de dezembro de 1984, recomenda ser de extrema importância que haja a disposição sacramental. Isso significa que, em muitos lugares do Brasil, a atual rotina paroquial precisa ser revista, pois se tornou um hábito as confissões serem realizadas mediante agendamento prévio. Ora, é lícito separar um tempo para uma direção espiritual, porém - alerta o Santo Padre - é preciso que o sacerdote esteja disponível na igreja, no confessionário, num horário determinado. Inclusive, há a expressa recomendação para que, se houver mais de um padre na mesma paróquia, que um esteja no confessionário enquanto o outro celebra a missa. Nesse sentido, o documento exorta todos os sacerdotes do mundo:
para que favoreçam com todas as veras a frequência dos fiéis a este Sacramento, ponham em prática todos os meios possíveis e convenientes e tentem todas as vias para fazer chegar ao maior número de irmãos nossos a «graça que nos foi dada» mediante a Penitência, para a reconciliação de cada alma e de todo o mundo com Deus, em Cristo.
Uma confissão bem feita, sobretudo se regular e devocional, não se estende a mais que dez ou quinze minutos, talvez até menos. Assim sendo, no espaço de uma hora, o sacerdote pode atender muito mais fiéis que desejam reconciliar-se com o Cristo e com a Igreja.

FONTE: https://padrepauloricardo.org/aulas/a-confissao-dos-pecados

segunda-feira, 11 de abril de 2016

OS PERIGOS DO RELATIVISMO RELIGIOSO

O que é o Relativismo Religioso? Quais suas consequências?


O Papa Bento XVI já falava muito do perigo da ditadura do relativismo. E o que seria? Uma mentalidade, uma cultura sem Deus, que vai se impondo no mundo, que quer expulsá-Lo do mundo, e que diz o seguinte: Não existe a verdade. A verdade, cada um faz a sua. Se aquilo é bom para você, então é uma verdade para você.
E isso é terrível, sobretudo para nós católicos. Jesus disse sim, sim; não, não. Por isso, devemos nos guiar pela Bíblia, pelo Catecismo, por todo ensinamento da verdade que a Igreja nos dá. Não podemos falsificar essa verdade, criando um cristianismo light para tentar agradar as pessoas. Não! Santo Agostinho sabiamente dizia: Não se imponha a verdade sem a caridade, mas também não se sacrifique a verdade em nome da caridade. Pensemos nisso
FONTE: http://cleofas.com.br/os-perigos-do-relativismo-religioso/

PALOMA BERNARDI... DEPOIMENTO.

Paloma Bernardi dá um depoimento emocionado e diz que Deus é o centro da vida dela, e que é isso que o Papa Francisco veio justamente dizer, em sua vinda no Brasil e em suas viagens pelo mundo... "Deus como centro de nossas vidas".

sexta-feira, 1 de abril de 2016

ASSEMBLÉIA CELEBRANTE NÃO É SHOW E NEM ESPETÁCULO

O que significa participação da Liturgia? Participar, como sabemos, é tomar parte. Participar da Liturgia significa tomar parte, ter parte da Obra de Deus da Salvação.

O Concílio Vaticano II, no Documento sobre a Sagrada Liturgia, chamado Sacrosanctum Concilium, diz que o povo de Deus, todo ele povo sacerdotal, real e profético tem o dever e o direito de participar de maneira consciente, ativa e plena da Sagrada Liturgia (Cf. SC 14).

O objetivo dessa participação é a participação eficaz ou frutuosa. Esta participação frutuosa ou eficaz consiste na realização da comunicação com Deus, na vivência do mistério celebrado.
Então, para que possa haver participação frutuosa é necessário, em primeiro lugar, que ela seja consciente. O povo, os fiéis saibam o que celebram. Isso é função da Catequese, da formação cristã e da iniciação à vida litúrgica.

Depois, esta participação deverá ser ativa. A assembleia e cada membro da assembleia participam ativamente não só falando e cantando. Participação ativa não é apenas participação oral ou através da palavra, mas através de todas as faculdades e sentidos. 

Assim, a participação pode ser também através da escuta, ouvindo a palavra de Deus ou acompanhando, em silêncio, as orações. Entra-se em comunhão com o mistério celebrando através da vista, contemplando os gestos, os movimentos, os objetos e o próprio espaço de celebração. Reza-se também pelo olfato e pelo paladar. O rito litúrgico faz uso também do sentido do tato. Acolhe-se o mistério no silêncio profundo da mente e do coração.

Claro que o meio ou a linguagem mais usada na Liturgia é a palavra, seja ela a Palavra de Deus ou a palavra da Igreja. A palavra da Igreja se dá através das orações, dos diálogos, das aclamações, das fórmulas sacramentais, das bênçãos, das ladainhas, das preces. Os textos podem ser recitados, proclamados ou cantados.

Importa, porém, cantar os textos litúrgicos, pelos quais se comemoram os mistérios celebrados e não qualquer coisa em qualquer lugar. O grupo de cantores faz parte da assembleia, toda ela celebrante. Ele ajuda toda a assembléia a cantar. Canta com a assembleia e não para a assembleia.

Sendo a participação ativa tão ampla, é totalmente contra o espírito da Sagrada Liturgia transformar a assembleia celebrante em plateia de show ou de espetáculo.

Convém que na Liturgia da Missa, sobretudo, nos domingos e festas solenes, haja canto. Mas, é preciso cantar a Missa e não na Missa. Pode-se cantar maior ou menor número de textos.
Pode, pois, haver três níveis ou graus de Missa com canto.

O primeiro nível de Missa cantada é o diálogo cantado entre o Sacerdote presidente ou os ministros e a assembleia. O segundo grau ou nível de Missa cantada é o primeiro, mais as partes que são cantadas por todos, chamadas partes Comuns da Missa, como o Senhor, o Glória, o Creio, o Santo e o Cordeiro de Deus. Só depois vem o terceiro grau de Missa cantada: o primeiro, o segundo e as partes próprias de cada Missa, dos Domingos e dos Tempos litúrgicos, como o Canto da Entrada, das Oferendas e da Comunhão.

Muita coisa terá que ser feito ainda para que isso aconteça e haja uma participação consciente, ativa e plena da Sagrada Liturgia, para que haja uma participação frutuosa ou eficaz. Eis a função da Catequese, de toda a Pastoral litúrgica, incluindo a formação musical dos seminaristas, dos sacerdotes e de todo o povo fiel.

Frei Alberto Beckhäuser, OFM

FONTE: http://www.franciscanos.org.br/?p=106892